A Google anunciou, semana passada dia 09/08, que até o final do ano o Adobe Flash será eliminado de vez do navegador Chrome, e que a partir da versão 53, começará a bloquear automaticamente uma parte do conteúdo que usa o Adobe Flash Player. Essa decisão foi adiada por algumas vezes até a total adoção das novas tecnologias como o HTML5 pelo os desenvolvedores e usuários.
A medida foi tomada devido a grande quantidade de problemas da tecnologia e segurança, já que a extensão que tem sido alvo de diversos bugs e vulnerabilidades graves que afetava direto os navegadores e os sistemas operacionais.
A decisão da Google é semelhante à adotada pelo Firefox em julho de 2016 e marcam os momentos finais do plugin. Segundo a desenvolvedora, cerca de 90% do conteúdo que usa o Flash é rodada em background como parte de códigos de análise e seu bloqueio deve melhorar o consumo de energia e a velocidade de carregamento de páginas de Internet.
A Reta Final
A Google já se adiantou e avisou que no lançamento do Chrome 55 em dezembro, o conteúdo em Flash deve ser bloqueado por padrão.
O plugin, portanto, só deve ser exibido em sites que não funcionam de outra forma e, mesmo assim, os usuários deverão clicar nos aplicativos para que sejam carregados.
Desde a edição Chrome 42, o navegador já obrigava o usuário a clicar em alguns conteúdos para ativar a tecnologia. A medida também deve incentivar sites que optaram pelo Flash para exibir vídeos a criarem players modernos, um movimento semelhante ao adotado pelo YouTube, que já abandonou o formato.
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